Confesso que acho que o pintor Marcelo Accarini similarmente ao Museu e utilizando a imagem do próprio, produziu nessa obra a arte denominada moderna,ou seja, não só retratando,mas aderindo ao estilo da estrutura. Quando o museu como uma grande taça ganha algumas intervenções ‘3D’com cores,como o cinza, querendo saltar da tela achei original. Pois se Accarini quisesse uma imagem igual bastaria tirar uma foto! Mas o que incomoda não é somente o ‘sumiço’ de parte da paisagem falseando o natural, mas a forma como a espátula deixou marcas na superfície da obra resultando em relevos que dão a impressão de rebuscamento que se contrapõe à leveza da cor lilás que se casa perfeita e harmonicamente com o azul. Esse uso sem economia da cor salmão(é isso?) subtraiu um pouco da beleza da obra . O mais interessante é que a cor preta é a que mais se destaca,justamente ela que é a ausência de luz. Se foi essa a intenção de Accarini...fantástico! Sempre acreditei que as cores influenciam nossa conduta, revelam o nosso estado de espírito, a saúde e por mais incrível que pareça nossas emoções, nosso humor. No mais, com exceção da cor salmão que ocupa, como já disse grande área da obra,adorei a forma como o Museu foi revisitado e (re)tratado: como uma jóia da arquitetura moderna por esse talentoso artista; Como alguém já disse: esgrimir a espátula deixando um rastro de cores é poucos. Marcelo Accarini está entre esses.
"MUSEU de ARTE MODERNA -RIO de JANEIRO"
ReplyDeleteConfesso que acho que o pintor Marcelo Accarini similarmente ao Museu e utilizando a imagem do próprio, produziu nessa obra a arte denominada moderna,ou seja, não só retratando,mas aderindo ao estilo da estrutura.
Quando o museu como uma grande taça ganha algumas intervenções ‘3D’com cores,como o cinza, querendo saltar da tela achei original. Pois se Accarini quisesse uma imagem igual bastaria tirar uma foto!
Mas o que incomoda não é somente o ‘sumiço’ de parte da paisagem falseando o natural, mas a forma como a espátula deixou marcas na superfície da obra resultando em relevos que dão a impressão de rebuscamento que se contrapõe à leveza da cor lilás que se casa perfeita e harmonicamente com o azul.
Esse uso sem economia da cor salmão(é isso?) subtraiu um pouco da beleza da obra .
O mais interessante é que a cor preta é a que mais se destaca,justamente ela que é a ausência de luz. Se foi essa a intenção de Accarini...fantástico!
Sempre acreditei que as cores influenciam nossa conduta, revelam o nosso estado de espírito, a saúde e por mais incrível que pareça nossas emoções, nosso humor.
No mais, com exceção da cor salmão que ocupa, como já disse grande área da obra,adorei a forma como o Museu foi revisitado e (re)tratado: como uma jóia da arquitetura moderna por esse talentoso artista;
Como alguém já disse: esgrimir a espátula deixando um rastro de cores é poucos. Marcelo Accarini está entre esses.